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Cidades

Terceira Guerra Mundial: há possibilidade?

  • Ana Paula Brito, Andreza Nunes e Izabella Macedo
  • 31 de mai. de 2017
  • 4 min de leitura

Entenda os três principais conflitos que andam cercando o mundo

Uma ameaça paira no ar. Desde que Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos a hipótese de uma terceira guerra mundial vem sendo pauta frequente nos noticiários brasileiros. Existem pelo menos três conflitos que podem levar as superpotências a se enfrentarem: o crescente armamento nuclear da Coreia do Norte, a Guerra da Síria e as ameaças terroristas que envolvem o Estado Islâmico.


“Historicamente, as guerras mundiais começaram com conflitos localizados e pontuais como esses”, explica o cientista político da Universidade de Brasília, Lincoln Telhado. “É complicado apostar em comportamentos preditivos, mas apostaria que as chances de uma terceira guerra mundial parecem um pouco improváveis”, afirma Lincoln.


Como seguro morreu de velho, preparamos um especial atômico para ajudá-lo a entender o que está acontecendo no mundo. Confira!


CONFLITO 1: Armamento Nuclear da Coreia do Norte


Esse é um conflito antigo. Desde 1950, quando Coréia do Norte atacou a Coréia do Sul pela primeira vez, os Estados Unidos ameaçam atacar os norte coreanos com armas nucleares. O bombardeio foi sugerido por um general, mas foi impedido por Harry S. Truman, presidente da época. Isso deixou o líder norte-coreano Kim II Sung em estado de alerta e deu início à construção de um arsenal nuclear que defendesse o país em caso de um ataque norte-americano.


Desde então, a Coréia do Norte vem fazendo testes nucleares e de mísseis balísticos que tenham a capacidade de atingir alvos distantes como os Estados Unidos. Trump já enviou, por Twitter, seu recado: “A Coreia do Norte está buscando problema. Se a China decidir ajudar, isso será genial. Se não, resolveremos o problema sem eles”.

Coreia do Norte exibe bombas nucleares em desfile.

CONFLITO 2: Guerra da Síria


Era para ser apenas um protesto pacífico por melhores condições de vida, liberdade e democracia. Mas a manifestação da maioria sunita (ramo ortodoxo ou tradicionalista do Islã) tomou rumos diferentes, após a prisão e tortura de crianças que picharam os muros na cidade de Daraa, na Síria. Elas pediam a queda do regime do ditador Bashar al-Assad. Ele assumiu o poder no ano 2000, após a morte de seu pai, Hafez al-Assad, que governou a Síria por 30 anos.

A guerra, que começou em 2011, já matou mais de 400 mil pessoas e levou 5 milhões de sírios a buscar asilo, como refugiados, em outros países. Algumas nações europeias, como Alemanha, Portugal e França abriram suas fronteiras para receber os sírios. Já países como Áustria, Hungria e Grécia são pouco receptivos a recebê-los.


É vital para os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos prevenir e dissuadir a propagação e o uso de armas químicas”, afirmou o presidente norte-americano, ao condenar um ataque químico realizado pelo ditador sírio contra uma comunidade sunita, que matou 86 pessoas, sendo 27 crianças. Dias depois, Trump - que não gosta muito de receber refugiados em seu país - mandou bombardear uma das principais bases militares Síria, acirrando o conflito.

Mais de 5 milhões de sírios buscam asilo, como refugiados, em outros países.

CONFLITO 3: Ameaças Terroristas do Estado Islâmico


Desde o ataque de 11 de setembro, os Estados Unidos e muitos países vivem com medo de sofrerem um atentado terrorista. Somente no primeiro semestre de 2017, foram 500 atentados, em 22 países, com mais de 3.300 mortos. Destes dados. 190 ataques, são de autoria do Estado Islâmico, com 1.533 mortos.


Popularmente conhecido como EI, antes chamado Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isis) - grupo que se espalha pelo Norte e Oeste do Iraque, recentemente assumiu o controle na maior cidade do país Mossul. Mas apesar de obterem todas essas áreas dominadas, o grupo islâmico busca comandar a fronteira da Síria, na qual há revolução contra o atual governo sírio.


O “califa de todos os muçulmanos”, como é conhecido o principal líder do EI, Abu Bakr al-Baghdadi, se aliou aos rebeldes em 2003 e devido ao grande crescimento do Estado Islâmico, ele pode ser considerado o maior jihadista do mundo. Muitos dos extremistas são estrangeiros, alguns são britânicos que se juntaram aos rebeldes aderindo ao islamismo e podem ser considerados ameaças para os países de origem, caso queiram voltar. O número atinge cerca de 3 mil a 5 mil integrantes da tropa terrorista.


Como forma de divulgar suas possíveis ações, começaram a repassar seus ataques em primeira mão para a Agência de Notícias Amaq. Essa agência não está ligada ao Estado Islâmico, mas vem conseguindo informações privilegiadas que são publicadas em um app cifrado para smartphones, conhecido como Telegram.


O EI possui uma rádio própria, cujo o nome é Al Bayan, e uma revista mensal “Dabiq”, que divulga diariamente notícias sobre o mesmo. Mas a forma mais assustadora de propagar o medo é realizando e divulgando vídeos que mostram execuções de seus prisioneiros.


Conhecido por atitudes de um grupo cruel, ocasionando guerras civis e vários atentados, na medida em que o Estado Islâmico se expandiu após a destruição de Mossul, os Estados Unidos perceberam o grande perigo que a população sofria.


No dia 27 de janeiro deste ano, o presidente dos EUA, Donald Trump, decretou uma ordem executiva na qual proíbe a entrada dos refugiados de todo o mundo, inclusive a emissão de vistos para Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen. O presidente americano diz que essas medidas são para proteger os americanos contra o islamismo.


Além do decreto de barrar entradas de refugiados, Trump promete acabar com o Estado Islâmico, afirmando em discurso que “os dias do EI estão contados”.


Devido ao grande crescimento do Estado Islâmico, ele pode ser considerado o maior Jihadista do mundo.




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