O basquete em nome da Educação
- André Gomes e Diego Carlos
- 29 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
Jovens atletas do basquete brasiliense recebem incentivo para continuar sua carreira no esporte, e ao mesmo tempo não esquecendo de seus estudos.
O Brasília Basquete é um dos clubes mais renomados do esporte no Brasil. Dos 15 atletas que compões o grupo profissional, cinco foram revelados pela base do clube.
Junto com a universidade que patrocina o clube, o Brasília mantém uma equipe de base que alinha os estudos com a prática do basquete, onde a maioria dos atletas da categoria sub-22 do clube, recebem bolsas para estudar na universidade.
Atletas que recebem bolsas de estudo, são monitorados pela comissão técnica sobre seu desempenho na universidade, se o atleta não estiver com boas notas, pode ficar suspensos de jogos, como relata Igor Lisboa, atleta da categoria sub-22 do Brasília. “O técnico falou que como punição, começaria a tirar atletas que foram mal nos estudos de alguns jogos”, diz Igor.
é muito importante à bolsa universitária, pois você já sai com um diploma, e já tem algo há mais pra fazer, onde pode se firmar no mercado de trabalho tradicional Igor ainda ressalta a importância que a bolsa universitária tem na vida dos atletas, já que muitos não conseguem se formar no profissional, “”, diz o atleta.

Frequentemente a universidade que patrocina o Brasília Basquete, oferece bolsas de estudos para atletas que querem ingressar no clube. A categoria sub-22 é atualmente formada por 15 atletas, onde 12 desses atletas recebem a bolsa universitária para jogar pelo clube, e dar continuação em seus estudos.
Ainda podemos citar como um bom exemplo de conciliação entre basquete e estudos, o caso de Lucas Morais, de 25 anos. Lucas começou a jogar com 14 anos, pela escolinha de basquete brasiliense, Lance Livre.

Antes de chegar no Brasília Basquete, Lucas ainda passou pelo time da universidade Católica, e logo depois, com 18 anos, chegou ao Brasília. Segundo Lucas, “a ajuda de custo, e a bolsa da universidade, me ajudaram bastante, pelo fato de que, os R$ 750,00 ,que recebia me tranquilizava”, disse o jogador.
Lucas ainda disse que,”o time do Brasília em sua base, não disponibilizava plano de saúde, para a base, então qualquer lesão, o atleta, tinha que buscar, por conta própria um tratamento para fazer exames, e se tratar, e isso fazia com que nós da base déssemos valor a estrutura e a tudo que tínhamos naquela época”, revelou Lucas.
Atualmente Lucas joga pelo Joaçaba de Santa Catarina, e já como profissional, Lucas deixa a lição de que “a cultura que temos no Brasil, que atleta não precisa estudar, é mentira, por que, se eu não tivesse aquela ajuda de custo que tive no meu começo, eu não teria o incentivo necessário para me tornar o profisisonal que sou hoje”, nos ensina o atleta.
Lucas é um exemplo do sucesso da união
entre estudos e esporte
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